quinta-feira, 17 de novembro de 2011

não.

não se lidar com esse meu excesso de amor e de frieza. tipo, tudo junto. 


sei lá.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

x

- Está morta.
- Ela morreu de quê? 
- Saudades. 
- Hã?
- É isso mesmo.
- Ora bolas, não se pode morrer de saudades.
- Ela morreu. 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

nosso negócio é na alma.



não sei escrever de um jeito menos gay, dsclp. u_u

eu precisei de uns instantes pra assimilar tudo isso. parece que eu perco o ar (ou alguma coisa equivalente) quando você resolve ser linda desse jeito. chego a suspirar. você entende isso? eu. chego. a. suspirar. suas palavras costumam de atingir de uma forma, nah. mas eu gosto. gosto tanto que não me imagino sem (você). 
lendo o que você disse, percebi que nunca parei pra imaginar se seria saudável, tudo isso. olha, vou te dizer: não ligo. o que importa é que você tem a mim, sendo saudável ou não. você me tem. de verdade. 
você é aquele presente que se espera loucamente, sabe? aquele que quando chega recebe todo cuidado. não pode cair, não pode arranhar, não pode machucar, amassar, NADA! e quando acontece, você fica mal. é como se você tivesse se arranhado, ou caído. tem que ficar inteirinho pra sempre. 
é bem isso. você não pode cair, senão caio junto. qualquer sinal de tristeza seu já me dá uma vontade de sair correndo, chegar na sua casa, te abraçar e dizer que vai ficar tudo bem, que eu tô aqui e que tudo vai passar.
 parece que cheguei pra cuidar de você e te ouvir, sabe? e eu curto tanto! curto tanto saber das suas coisas, dos seus medos, das suas mancadas, alegrias e todo o resto. curto tanto te fazer carinhos e te abraçar. ai, o seu abraço... é daqueles que não queria soltar mais. não quero perder o seu abraço, não posso. não quero perder o seu sorriso, seu riso... e também não posso. 
não sei se você sabe, mas eu fico sorrindo por dentro quando te vejo rir, às vezes escapole e eu sorrio também.
eu te amo tanto (tanto, tanto, tanto, tanto...) é realmente pouco pro que eu sinto. 
ó, saiba que você tem o meu colo sempre que precisar. 
preciso nem dizer que tô aqui, né? pra qualquer coisa.
ah, pra finalizar: eu tava pensando um dia desses que nossos santos não bateram, eles grudaram! 

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Não é mais a mesma coisa. Nada é a mesma coisa sem você por perto. Antes eu sabia que você poderia vir, se eu chamasse. E agora? E agora? Me diz. Agora, nem que eu grite você vem, nem que eu berre, chore, esperneei. Nem assim você vem. Você não pode vir. Não mais.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

eu, pequena corujinha.


Aí bate aquela saudade fodida de uma coisa/alguém que você sabe que não vai voltar. 
E o pior: não volta porque o outro lado já não liga mais.



terça-feira, 2 de agosto de 2011

voa 
             coração. 
ou 
       então 
                   arde.



terça-feira, 26 de julho de 2011


luz, quero luz,
sei que além das cortinas 
são palcos azuis

quarta-feira, 20 de julho de 2011

e aí você se vê em outra posição. em outro lugar na escala de importância. pra menos, devo frisar. 
nada é pra você. nada. não mais.
não consigo lidar com isso. me sinto estranha, muito estranha.

terça-feira, 12 de julho de 2011



"fiz minha casa no teu cangote
não há neste mundo o que me bote
pra sair daqui"

segunda-feira, 4 de julho de 2011

a nossa:



"é um amor libertino, pura atração daquelas de confundir a cabeça
de me deixar sem jeito, de me esmagar o peito"

meus poeminhas:

eu tb posso dizer que nunca tinha sentido saudades até 
me ver longe de você 
atravessar aquela porta e saber 
que só depois de tanto tempo eu ia poder te ver


[por: Filipe Matos]

Saudade

desligou-se

Saudade

acabou de entrar

sexta-feira, 1 de julho de 2011

do que te deixa sem palavras:

"porque ultimamente você tem sido..... como um lugar seguro
sabe como é?"

domingo, 19 de junho de 2011

"Vá se descobrir. Vá crescer, entender e saber o que quer, quem você quer."

sábado, 18 de junho de 2011

o número 13 nunca me deu tanta sorte.

13 july
"i'll be back for you"

do que te deixa sem palavras:

"eu posso aparecer no japão trabalhando mas eu sei que eu vou voltar e vou fazer de você a minha mulher" 

You are at the top of my lungs.


Que saudade... Saudade de nós. Dos gritos, das falas, dos sons, dos risos, dos choros, dos surtos, do que não foi dito... Do seu cheiro, do meu com o seu, do nosso. Saudade do cheiro do quarto abafado, da pizza dura, do seu cabelo. Saudade do calor! Do calor do meu quarto, casa... e do seu. Do seu calor. Saudade das texturas da sua pele, da minha pele na sua, do nosso lençol, do tapete, da sua mão caleijada tocando a minha mão, ou o meu rosto, ou o meu corpo. Saudade dos afagos, carinhos, toques. Saudade do seu abraço, dos seus dedos, seu aperto, seus beijos, seu olhar, seu sorriso, riso. Saudade do seu colo, do seu peito, de mim no seu peito, de você no meu colo, no meu corpo. Saudade das nossas coisas, nossas piadas, nosso jeito, nosso lugar. Dos dias que ficamos jogando Super Nintendo, ou assistindo algum filme. Saudade dos pratos que não lavei, das fotos que tirava, dos berros que te dava e das vezes que reclamei.
Sinto saudade do seu ciúme contido, ciúme que não acredito que exista, mas que você insiste em dizer que sim. Saudade de criar nossos planos pro futuro, de imaginar nossa vida, nossos filhos, nossa casa. Saudade de te ver subindo a ladeira, passando pela porta e sorrindo ao me ver, ou sem sorrir, nos momentos que não estávamos tão bem. Saudade da sua voz me dizendo pra ficar bem, me contando o seu dia, seus problemas e soluções, suas fiolsofias, me dizendo que você ia lavar os pratos, que já estava vindo, que me ama, que tal foto não está boa, que ia na favelinha comprar bobagens. Saudade de você ocupando o meu quarto, minha sala, minha cozinha, casa. Saudade de você por inteiro. Do seu amor explícito, do seu carinho escancarado e do seu dengo. Das milhares de horas que passamos juntos, das que não passamos, até. Nessas, eu sabia que você estava ali, e poderia vir assim que eu precisasse. Agora não. Agora é diferente. Agora só resta a saudade, e essa sempre vem. Vem sem eu chamar, sem pedir licença. Sinto saudade de muitas outras coisas, umas não cabem aqui, e outras... Bom, outras só a gente deve saber.

Eu te amo.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

+

Não sei o que você foi fazer naquele lugar, não te vejo sendo parte daquilo... mas agradeço por ter ido. Muito.

de um fato:

Nunca tive uma vontade tão intensa de querer cuidar de alguém. Acho que eu não me sentia capaz de fazê-lo, porque, no fundo, sou tão frágil quanto eles. Só que você demonstra fragilidade no olhar, e isso me prende por inteiro. E aí, fico assim, te olhando e querendo-te mais perto do que já estás.
Eu escrevo sobre o que me 
t o c a,
sobre o que me 
m a r c a.

terça-feira, 14 de junho de 2011


Eu te conheço até o osso por intermédio de uma encantação que vem de mim para ti. Só há uma coisa que me separa de você: o ar entre nos dois. Às vezes, para ultrapassar esse quase cruel afastamento, eu respiro na tua boca que então me respira e eu te respiro. Mas isso só por um único instante, senão sufocaríamo-nos: seria o castigo que se recebe quando um tenta ser o outro.

Respeitem meus cabelos, brancos.



Se eu quero pixaim, deixa
Se eu quero enrolar, deixa 
Se eu quero colorir, deixa 
Se eu quero assanhar, deixa 
Deixa, deixa a madeixa balançar

d e s a t e n t o s.

Às vezes, pequenos grandes terremotos
ocorrem do lado esquerdo do meu peito.


Fora, não se dão conta os desatentos.


[Affonso Romano de Sant'Anna.]